
Preservação da fístula arteriovenosa: ações conjuntas entre enfermagem e cliente
2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 17; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1414-81452013000200008
ISSN2177-9465
AutoresAlessandra Guimarães Monteiro Moreira, Sílvia Teresa Carvalho de Araújo, Thalita Souza Torchi,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoO objetivo deste estudo foi identificar os cuidados dos clientes em tratamento hemodialítico com o local da punção para a preservação da fístula arteriovenosa. Estudo qualitativo, descritivo-exploratório, que incluiu 17 clientes do Hospital Universitário (RJ) com doença renal crônica de qualquer etiologia, maiores de 18 anos de idade, de ambos os sexos, tendo como acesso a fístula arteriovenosa há, no mínimo, seis meses. Como resultados, obteve-se que 100% dos entrevistados conhecem a necessidade de cuidar e manter a via de punção pérvia; 42% já tiveram algum tipo de intercorrência na fístula, destacando-se a dor no membro e a perda do frêmito; 29% realizam compressa de gelo em casa, após a hemodiálise; 17% afirmaram que, a qualquer acontecimento diferente ou anormal, conversam com a equipe médica e de enfermagem. Concluiu-se que a enfermeira que orienta o cliente para a preservação do acesso necessita perceber indícios não verbais que apontem fragilidades no desempenho de papéis para o autocuidado.
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