Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Levantamento das cargas orgânicas lançadas nos rios do estado de São Paulo

2002; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s1676-06032002000200006

ISSN

1806-129X

Autores

Luiz Antônio Martinelli, Alexandre Marco da Silva, Plínio Barbosa de Camargo, Luiz Roberto Moretti, Andréa Cristina Tomazelli, Daniela Mariano Lopes da Silva, Evandro Gaiad Fischer, K. C. Sonoda, Marcos S.M.B. Salomão,

Tópico(s)

Fish Ecology and Management Studies

Resumo

Os parâmetros: volume de esgoto gerado, volume de esgoto tratado, cargas poluidoras domiciliar potencial e remanescente, cargas equivalentes de carbono e nitrogênio foram estimados neste estudo a partir dos dados populacionais do censo 2000 do IBGE para todos os municípios do Estado de São Paulo bem como as bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Mogi-Guaçu, Turvo, Peixe, Aguapeí, São José dos Dourados, Itapetininga, Apiaí, Taquari e Paranapanema,. Para essas estimativas foram levados em consideração o nível de atendimento das populações pela existência de redes coletoras de esgoto e a existência ou não de algum tipo de tratamento de esgoto em cada município do Estado. Todas essas estimativas encontram-se disponíveis em www.cena.usp.br/biota. Apesar da preocupação histórica do Governo Paulista com saneamento básico, somente 17% do esgoto gerado no Estado sofre algum tipo de tratamento prévio. Portanto, a carga domiciliar remanescente é extremamente elevada. Esse aporte extra de matéria orgânica causa mudanças profundas nos corpos hídricos receptores. Dentre as bacias hidrográficas acima citadas, a bacia do rio Piracicaba é a mais severamente afetada por despejos de esgoto doméstico, seguida pelas bacias dos rios Mogi e Turvo. Por outro lado, as bacias do Alto Paranapanema (Itapeteninga, Apiaí, Taquari e Paranapanema) são as menos afetadas.

Referência(s)