Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Boro e nitrogênio na incidência de hastes ocas e no rendimento de brócolis

2009; UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS; Volume: 33; Issue: 6 Linguagem: Português

10.1590/s1413-70542009000600004

ISSN

1981-1829

Autores

Rafael Campagnol, Marcelo Nicolai, Simone da Costa Mello, Camila Aparecida Abrahão, José Carlos Barbosa,

Tópico(s)

Magnesium in Health and Disease

Resumo

A incidência de hastes ocas em brócolis (Brassica oleracea L. var. italica Plenck) depende de vários fatores que afetam a absorção e o transporte de B, elemento responsável pelo aparecimento dessa desordem fisiológica. O trabalho avaliou os efeitos de quatro níveis de nitrogênio e dois níveis de boro e da interação entre eles na incidência de hastes ocas e na produção de brócolis. As doses de N (100, 150, 200 e 250 kg ha-1) foram divididas em quatro aplicações iguais aos 15, 30, 45 e 60 dias após o transplante. O boro (0, 4 e 8 kg ha-1) foi aplicado metade no plantio e a outra metade em cobertura aos 45 dias após o transplante. A massa média das inflorescências e a produção total foram diminuídas com a aplicação de B em função do crescimento mais lento das plantas provocado pela toxicidade desse elemento. Contudo, nas áreas não adubadas com B, a porcentagem de plantas com hastes ocas foi, em média, de 44,14%, sendo que a incidência dessa anomalia sofreu drástica redução com a aplicação de B, onde a maior dose (8 kg ha-1) resultou em apenas 4,52% de inflorescências afetadas. Doses de N superiores a 215,4 kg ha-1 aumentaram o número de plantas com hastes ocas somente nas áreas que não receberam B.

Referência(s)