
A cigarra e a formiga: por uma paisagem sonora da sociedade globalizada
2001; Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Universidade de São Paulo; Volume: 28; Issue: 15 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-7114.sig.2001.65522
ISSN2316-7114
AutoresHeloísa de Araújo Duarte Valente,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoHá pouco mais de cem anos, a paisagem sonora urbana conhecia uma série de sons bizarros que, desde então, só se multiplicaram, a ponto de formar uma massa sonora de baixa definição acústica (lo-fi). Trata-se do som contínuo dos motores que, em última análise, transmitem mensagens repetitivas. De outra parte, a globalização deste final de século abocanha, a cada dia, um território espaço-cultural cada vez mais amplo. A música- pelo menos a música das mídias- já nasce cosmopolita, fazendo ressoar um mesmo repertório em todos os restaurantes e aeroportos do mundo. Cria-se, assim, uma mesma trilha sonora para o grande formigueiro humano que habita o planeta. O presente trabalho pretende discutir, através do exemplo da música, o papel da paisagem sonora atual, numa sociedade humana que adquire traços de uma sociedade entômica.
Referência(s)