
DIFERENCIAÇÃO CLÍNICA DA BRONCOPNEUMONIA MODERADA E GRAVE EM BEZERROS
2001; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 31; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782001000200012
ISSN1678-4596
AutoresRoberto Calderón Gonçalves, Márcio Rubens Graf Kuchembuck, Paulo Roberto Curi, Simone Biagio Chiacchio, Clóvis Teixeira de Almeida, Alexandre Secorun Borges,
Tópico(s)Microbial infections and disease research
ResumoCom o objetivo de identificar os principais sinais clínicos de bezerros com broncopneumonia e definir a doença nas formas moderada e grave, foram utilizados 48 bezerros divididos em 3 grupos: 10 clinicamente sadios (G1), 18 com broncopneumonia moderada (G2) e 20 com broncopneumonia grave (G3). A classificação dos grupos sadios e doentes (broncopneumonia moderada e grave) obedeceu a critérios clínicos e foi confirmada estatisticamente por Análise de Agrupamento. Os resultados evidenciaram ausência de sinais clínicos compatíveis com doença respiratória e menor escore clínico nos bezerros clinicamente sadios (G1). Os bezerros com broncopneumonia foram identificados pela presença de diversos sinais clínicos, confirmando anormalidades pulmonares. Tosse e reflexo de tosse positivo, aumento de temperatura e freqüência cardíaca, alterações dos ruídos traqueobrônquico e broncobronquiolar e inspiração interrompida, apesar de relacionados ao diagnóstico de broncopneumonia, não diferenciaram a intensidade moderada e grave do processo. A freqüência respiratória elevada, a dispnéia mista, a submacicez/macicez, área de silêncio, a crepitação grossa e os roncos e sibilos definiram a gravidade do quadro de broncopneumonia.
Referência(s)