Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Low Apgar scores at 5 minutes in a low risk population: Maternal and obstetrical factors and postnatal outcome

2012; Brazilian Medical Association; Volume: 58; Issue: 5 Linguagem: Inglês

10.1590/s0104-42302012000500017

ISSN

1806-9282

Autores

Eugênia Maria Assunção Salustiano, Juliana Álvares Duarte Bonini Campos, Silvia Maria Ibidi, Rodrigo Ruano, Marcelo Zugaib,

Tópico(s)

Neuroscience of respiration and sleep

Resumo

To evaluate the association between Apgar scores of less than seven at five minutes (AS5min < 7) and antenatal factors and postnatal outcomes. A retrospective cohort and case-control study of 27,252 consecutive term newborns in a low risk obstetrical population between January 2003 and December 2010. Maternal and infant databases were reviewed from all cases with AS5min < 7 (n = 121; 0.4%) and 363 cases with AS5min ≥ 7 at 5 minutes who were randomly selected by a computer program. The main outcomes were neonatal death, newborn respiratory distress, need for orotracheal intubation and neonatal intensive care unit (NICU), and hypoxic-ischemic-encephalopathy. After multiple regression analysis, repeated late decelerations on cardiotocography (OR: 2.4; 95% CI: 1.4–4.1) and prolonged second stage of labor (OR: 3.3; 95% CI: 1.3-8.3) were associated with AS5min < 7, as well as neonatal respiratory distress (OR: 3.0; 95% CI: 1.3-6.9), orotracheal intubation (OR: 2.5; 95% CI: 1.2-4.8), need for NICU (OR: 9.5; 95% CI: 6.7-16.8), and hypoxic-ischemic-encephalopathy (OR: 14.1; 95% CI: 3.6-54.7). No other antenatal factors were associated with AS5min < 7 (p > 0.05). Repeated late decelerations and prolonged second stage of labor in the low-risk population are predictors of AS5min < 7, a situation associated with increased risk of neonatal respiratory distress, need for mechanical ventilatory support and NICU, and hypoxic-ischemic-encephalopathy. Avaliar a associação entre índice de Apgar menor que sete no 5° minuto, os fatores pré-natais e resultados pós-natais. Trata-se de estudo retrospectivo com 27.252 recém-nascidos em maternidade escola com população de baixo risco obstétrico, de janeiro de 2003 a dezembro de 2010. Prontuários de todos os casos com índice de Apgar < 7 no 5° minuto (n = 121; – 0,4%) e de 363 casos com Apgar ≥ 7 no 5° minuto, escolhidos ao acaso, foram revisados. Os principais desfechos estudados foram: óbito neonatal, insuficiência respiratória neonatal, necessidade de intubação orotraqueal e de unidade terapia intensiva (UTI) neonatal e encefalopatia hipóxico-isquêmica. Após análise de regressão múltipla, desacelerações tardias (DIP II) (OR: 2,4; IC95%: 1,4–4,1) e período expulsivo prolongado (OR: 3,3; IC 95%: 1,3–8,3) se associaram com Apgar < 7 no 5° minuto; assim como com insuficiência respiratória ao nascimento (OR: 3,0; IC 95%: 1,3–6,9), intubação traqueal (OR: 2,5; IC 95%: 1,2–4,8), necessidade de UTI neonatal (OR: 9,5; IC 95%: 6,7–16,8) e encefalopatia hipóxico-isquêmica (OR: 14,1; IC 95%: 3,6–54,7). Nenhuma outra variável prénatal se associou com Apgar < 7 no 5° minuto (p < 0,05). DIP II e período expulsivo prolongado estão associados com Apgar < 7 no 5° minuto em população obstétrica de baixo risco; situação essa relacionada com maior risco de insuficiência respiratória no parto, necessidade de suporte ventilatório e encefalopatia hipóxico-isquêmica.

Referência(s)