
Espaçamento entre linhas e densidade de semeadura em revegetação com espécie de tremoço visando à recuperação de solo degradado
2010; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 40; Issue: 9 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782010005000135
ISSN1678-4596
AutoresAna Paula Moreira Rovedder, Flávio Luíz Foletto Eltz, Marta Sandra Drescher, Fabiana de Oliveira Dorneles, Ricardo Bergamo Schenato,
Tópico(s)Crop Yield and Soil Fertility
ResumoA degradação do solo pela arenização no sudoeste do Rio Grande do Sul precisa ser controlada e, para isso, a revegetação é uma técnica eficiente e de baixo custo. A possibilidade de se utilizar uma espécie nativa da região para tais medidas de controle surge como uma alternativa viável do ponto de vista econômico e ecológico. O objetivo deste estudo foi testar a melhor maneira de cultivar Lupinus albescens Hook. & Arn., um tremoço nativo da região, visando à contenção da arenização. O experimento foi conduzido em uma área degradada em Alegrete, Rio Grande do Sul (RS), sul do Brasil. Os tratamentos foram espaçamentos com distância de 17, 34 e 51cm entre as linhas de plantio e número de plantas por metro linear (4, 8, 12, 16 e 20 plantas por metro linear). Os parâmetros analisados foram produção de biomassa na parte aérea, acúmulo de macronutrientes na biomassa da parte aérea, produção de sementes, peso e número de nódulos de fixação biológica de nitrogênio (FBN). Foi realizada análise da variância. Não houve interação significativa entre os dois fatores estudados. O fator espaçamento entre linhas (EL) produziu variação significativa para as diversas variáveis estudadas, com exceção do P acumulado na parte aérea. No caso do espaçamento entre linha, a análise da variância foi complementada por análise de regressão, e o valor para cada característica analisada foi estimado a partir dos modelos matemáticos gerados. O espaçamento entre linhas de 17cm favoreceu a produção de biomassa e o acúmulo de macronutrientes na biomassa da parte aérea, além do peso de nódulos de FBN. O espaçamento de 51cm foi mais eficiente para produção de sementes por planta. Conclui-se que, para plantios de contenção da arenização, o espaçamento de 17cm é mais eficiente, enquanto que, para plantios que objetivam produzir sementes, o espaçamento de 51cm é melhor.
Referência(s)