
Modelo experimental estável de aneurisma sacular em artéria carótida de suínos utilizando veia jugular interna
2013; Brazilian College of Surgeons; Volume: 40; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0100-69912013000200009
ISSN1809-4546
AutoresSeverino Lourenço da Silva Júnior, Guilherme Benjamin Brandão Pitta, Adamastor Humberto Pereira, Aldemar de Araújo Castro, M.H.T. Matos, Fábio Duque Silveira, Leonardo Torres Magalhães, José Adolfo Hurt Almeida de Moraes, Emmylena Karina Cordeiro Machado, Carlos W. Wanderley, Camila M. Silva, Luciana da Paz dos Santos, João Nicolle Tupiná Nogueira,
Tópico(s)Vascular Procedures and Complications
ResumoOBJETIVO: Desenvolver um modelo experimental estável de aneurisma sacular em carótida de suínos utilizando veia jugular interna. MÉTODOS: Em 12 suínos sadios, com peso variando entre 25 e 50kg, cinco machos e sete fêmeas, foi confeccionado aneurisma na artéria carótida comum direita. Após arteriotomia elíptica, foi realizada anastomose terminolateral com coto distal de veia jugular interna. O volume do aneurisma era calculado de maneira que o valor não excedesse em 27 vezes o valor da área da arteriotomia. Após seis dias, era realizada angiografia e análise microscópica do aneurisma para avaliar perviedade e trombose parcial ou total. RESULTADOS: Houve ganho de peso significante dos suínos no intervalo de tempo entre a confecção do aneurisma e a angiografia (p = 0,04). Foi observada perviedade aneurismática em dez suínos (83%). Ocorreram infecções de feridas operatórias em dois animais (16,6%), ambas com início de aparecimento em três dias após a confecção do aneurisma. Análise histológica dos aneurismas mostrou trombos ocluindo parcialmente a luz em nove suínos (75%). Nesses animais, observou-se que, em média, 9% da luz aneurismática estava preenchida por trombos. CONCLUSÃO: Pôde ser desenvolvido um modelo experimental estável de aneurisma sacular em carótida de suínos utilizando veia jugular interna.
Referência(s)