
Citometria de fluxo no diagnóstico da leishmaniose visceral canina
2006; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 58; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0102-09352006000400005
ISSN1678-4162
AutoresAlcina Vieira Carvalho Neta, R. D. R. Rocha, Célia Maria Ferreira Gontijo, Alexandre Barbosa Reis, O. A. Martins‐Filho,
Tópico(s)Vector-borne infectious diseases
ResumoDescreve-se a padronização de nova metodologia para detecção de anticorpos antiformas promastigotas fixadas de L. (L.) chagasi, por citometria de fluxo (AAPF-IgG), sua aplicabilidade e desempenho na identificação de casos de leishmaniose visceral canina (LVC). Foram avaliados dois grupos de cães classificados pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI), como: não reatores (NR, n=10) e reatores (R, n=50) dos quais foram coletadas amostras de sangue (soro) para realização dos testes laboratoriais. Os resultados relacionados ao estabelecimento, aplicabilidade e desempenho da metodologia AAPF-IgG demonstraram que essa metodologia possibilita a identificação de uma região de reatividade diferencial entre cães NR e R, no soro diluído a 1:2048 e o valor de 20% de parasitos fluorescentes positivos (PPFP) como ponto de corte entre resultados positivos e negativos, mostrando que a AAPF-IgG aplica-se na identificação de casos de LVC, possibilitando distinguir 96% de cães R como positivos e 100% de cães NR como negativos. Esses resultados em conjunto sugerem que a utilização da AAPF-IgG pode ser um novo instrumento para ensaios clínicos de diagnóstico sorológico da LVC.
Referência(s)