
Condutividade elétrica da solução nutritiva e espaçamento entre plantas na produção de beterraba e alface
2014; Associação Brasileira de Olericultura; Volume: 32; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0102-053620140000400009
ISSN1806-9991
AutoresAlex Humberto Calori, Thiago Leandro Factor, S.L. Júnior, L.A.S. Moraes, Paulo JR Barbosa, Sebastião Wilson Tivelli, Luís Felipe Villani Purquerio,
Tópico(s)Plant Physiology and Cultivation Studies
ResumoO mercado de baby leaf é novo no Brasil, bem como os sistemas de produção desta modalidade. Alguns dos poucos produtores hidropônicos existentes estão iniciando a atividade com adaptações no sistema de cultivo, tipo NFT, existente em suas propriedades, porém sem o necessário conhecimento técnico. Assim, objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito da condutividade elétrica da solução nutritiva e do espaçamento entre plantas sobre a produção de beterraba e de alface para baby leaf em sistema hidropônico do tipo NFT. Foram realizados dois experimentos independentes, com beterraba e alface, no período de dezembro de 2011 a março de 2012. Os ensaios foram conduzidos em ambiente protegido de 126 m2, localizado no Polo Nordeste Paulista da Agencia Paulista de Tecnologia dos Agronegócios em Mococa-SP. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. O tratamento principal foi composto de diferentes condutividades elétricas da solução nutritiva (0,4; 0,8; 1,2 e 1,6 dS/m). O tratamento secundário consistiu de diferentes espaçamentos entre plantas (2,5; 5,0 e 10,0 cm) para ambas as espécies estudadas. A colheita foi realizada quando as maiores folhas, de cada espécie, apresentaram comprimento aproximado de 15,0 cm. Não houve interação estatisticamente significativa entre os tratamentos estudados. Para beterraba e alface as maiores produtividades de 5,5 e 3,1 kg/m2 foram obtidas com CE's de 1,6 e 1,4 dS/m, respectivamente. O espaçamento entre plantas de 2,5 cm favoreceu a maior produtividade, independente da espécie utilizada, com médias de 4,2 e 4,9 kg/m2 para beterraba e alface, respectivamente.
Referência(s)