Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Tratamento da esquitossomose mansoni pela oxamniquine em dose única, pela via oral

1976; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 10; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0037-86821976000300004

ISSN

1678-9849

Autores

Áluízio Prata, Liana Lauria, J. F. M. Figueiredo, Plínio Garcez de Senna,

Tópico(s)

Phytochemistry and biological activities of Ficus species

Resumo

A oxamniquine em cápsulas foi usada no tratamento de 132 doentes com esquistossomose mansoni crônica, sendo 129 com a forma hepato-intestinal e 3 com a forma hepato-esplênica. A dose foi de 10 mg por quilo de peso corporal em 34 pacientes, 12.5 mg em 35 e 15 mg em 63. A tolerância foi excelente em 43,2% dos tratados, boa em 48,5% e satisfatória em 8,3%. As queixas mais freqüentes foram tonturas e sonolência, que aparecem logo após a ingestão da droga e são fugazes. Os exames de laboratório mostraram em um ou outro paciente somente discreta retenção de bromosulfaleina, aumento de transaminase e da bilirrubina, insuficientes para caracterizar uma hepatoxicidade evidente. O seguimento dos pacientes se prolongou por mais de quatro meses e constou de pelo menos cinco exames de fezes pelo método de sedimentação. Todos os exames foram negativos em 20 (66,66%) pacientes que tomaram 10 mg, em 13 (56,52%) que tomaram 12.5 mg e em 41 (89,13%) que tomaram 15 mg. Excluindo-se os menores de 16 anos subiu a 95% a negatividade entre os que foram tratados com 15 mg.

Referência(s)