
Dopplerfluxometria da veia hepática em pacientes com esteatose não alcoólica
2011; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 44; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0100-39842011000100005
ISSN1678-7099
AutoresValéria Ferreira de Almeida e Borges, Angélica Lemos Debs Diniz, Helma Pinchemel Cotrim, Haroldo Luís Oliva Gomes Rocha, Frederico Chaves Salomão,
Tópico(s)Diet, Metabolism, and Disease
ResumoOBJETIVO: Avaliar a correlação entre a dopplerfluxometria da veia hepática direita e o grau de esteatose, inflamação e fibrose à biópsia na doença hepática gordurosa não alcoólica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada ultrassonografia com Doppler em 80 pacientes, sendo 40 portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica, também submetidos à biópsia. Quarenta controles normais saudáveis, sem fatores risco para doença hepática gordurosa não alcoólica foram submetidos a ultrassonografia com Doppler. O padrão ao Doppler da veia hepática direita foi classificado em trifásico, bifásico e monofásico. Os espécimes de biópsia foram classificados conforme o grau de esteatose, inflamação e fibrose. RESULTADOS: O fluxo foi trifásico em 38 (95%) dos controles e em 9 (56,3%) dos pacientes com esteatose discreta, enquanto nos com esteatose acentuada o padrão foi monofásico em 60%. Encontrou-se diferença significante na distribuição dos padrões ao Doppler (p < 0,01). Houve correlação negativa e significante entre o padrão ao Doppler da veia hepática direita e grau de esteatose (r = -0,57; p < 0,01). CONCLUSÃO: A alteração do padrão ao Doppler da veia hepática direita em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica pode sugerir redução da complacência vascular consequente a infiltração gordurosa.
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