A influência da mobilização precoce no tempo de internamento na Unidade de Terapia Intensiva
2012; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português
10.47066/2177-9333/ac.11702
ISSN2177-9333
AutoresValéria Feliciano, Cláudio Gonçalves de Albuquerque, Flávio Maciel Dias de Andrade, Camila Moura Dantas, Amanda López Picado, Francimar Ferrari Ramos, Priscila Figueiredo dos Santos Silva, Eduardo França,
Tópico(s)Family and Patient Care in Intensive Care Units
ResumoIntroducao: A mobilizacao precoce e uma terapia que traz beneficios fisicos, psicologicos e evita os riscos da hospitalizacao prolongada, reduzindo a incidencia de complicacoes pulmonares, acelerando a recuperacao e diminuindo a duracao da ventilacao mecânica(VM). Objetivo: Avaliar a eficacia de um protocolo de mobilizacao precoce no tempo de estadia na unidade de terapia intensiva(UTI). Metodos: Trata-se de um ensaio clinico, controlado e randomizado realizado em 431 pacientes de ambos os generos, em VM. Os pacientes foram divididos em: grupo controle (n=14), que realizaram a fisioterapia do setor e o grupo mobilizacao (n=14) que receberam um protocolo sistematico de mobilizacao precoce. A forca muscular periferica foi avaliada atraves do Medical Research Council (MRC) e a forca muscular respiratoria atraves da Pimax e Pemax, mensuradas atraves do manovacuometro com uma valvula unidirecional. A mobilizacao precoce sistematica foi realizada em 5 estagios. Resultados: Os pacientes do protocolo de mobilizacao ficaram um tempo mais curto na UTI do que aqueles que nao entraram no protocolo de mobilizacao (19,86 ± 11,67 e 21,43 ± 17,14, respectivamente), porem sem diferenca significativa (p =0,77). Pudemos observar tambem um ganho significativo da forca muscular inspiratoria apenas no grupo mobilizacao. Em relacao a capacidade funcional, cerca de 50% dos pacientes do grupo de mobilizacao precoce alcancaram o nivel funcional 5 na alta da UTI. Conclusao: Para populacao estudada de pacientes criticos nao houve reducao no tempo de internamento na UTI. No entanto, esses mesmos pacientes evoluiram com melhora da forca muscular inspiratoria e com o nivel cinco de funcionalidade, demonstrando assim, a importância da utilizacao desses protocolos em pacientes criticos.
Referência(s)