Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Coeficiente de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos e valores de aminoácidos digestíveis do milho submetido a diferentes temperaturas de secagem e períodos de armazenamento

2009; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 38; Issue: 5 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982009000500010

ISSN

1806-9290

Autores

Débora Cristine de Oliveira Carvalho, Luiz Fernando Teixeira Albino, José Geraldo de Vargas, Rodrigo Santana Toledo, Jean Eduardo de Oliveira, Renata Mara de Souza,

Tópico(s)

Phytase and its Applications

Resumo

Determinou-se o coeficiente de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos de amostras de milho submetidas a diferentes temperaturas de secagem (temperatura ambiente e secagem artificial a 80, 100 e 120°C) e períodos de armazenamento (0, 60, 120 e 180 dias). A digestibilidade verdadeira dos aminoácidos foi determinada pelo método de "alimentação forçada" utilizando-se galos Leghorn adultos cecectomizados, alojados individualmente em baterias metálicas. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 × 4 (quatro temperaturas de secagem e quatro períodos de armazenamento) com um galo por unidade experimental e oito repetições por temperatura de secagem e período de armazenamento. As perdas endógenas foram determinadas com galos em jejum. O aumento da temperatura de secagem ocasionou redução linear da digestibilidade de metionina + cistina e isoleucina e efeito quadrático sobre a digestibilidade de metionina, treonina, lisina, triptofano e fenilalanina. Os maiores coeficientes de digestibilidade de metionina, treonina, lisina, triptofano e fenilalanina foram observados nas temperaturas 40, 25, 27, 32 e 40°C, respectivamente, obtidas por equação de regressão. Observou-se redução linear da digestibilidade de metionina e treonina com o tempo de armazenamento. A temperatura de secagem e o tempo de armazenamento dos grãos de milho reduzem a digestibilidade da maioria dos aminoácidos.

Referência(s)