
Fixação de carbono e a emissão dos gases de efeito estufa na exploração da cana-de-açúcar
2010; UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS; Volume: 34; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1413-70542010000300015
ISSN1981-1829
AutoresMauro de Paula, Francisco Assis Rolim Pereira, Edison Rubens Arrabal Arias, Bruno Ricardo Scheeren, Celso Correia de Souza, Danúbia Sales da Mata,
Tópico(s)Coffee research and impacts
ResumoA produção de uma tonelada (t) de fitomassa em matéria seca (MS) de cana-de-açúcar fixa, no mínimo, 0,42 t em carbono (C), o que corresponde a mitigar 1,54 t de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera. Neste trabalho, objetivou-se efetuar um levantamento da quantidade de fitomassa da cana-de-açúcar produzida em 1 ha anualmente. Além de analisar o total de C fixado e a emissão de diversos gases de efeito estufa (GEE), em CO2 equivalente (eqCO2), em consequência da adubação nitrogenada; da queima da fitomassa na colheita e da oxidação de combustíveis fósseis usados na produção, colheita e no transporte da cana até a indústria. Com base na análise dos dados, concluiu-se que ao adotar como procedimento a colheita da cana-de-açúcar crua, o produtor canavieiro estará deixando de emitir 0,286 t ha-1 ano-1 de material particulado, 13,53 t ha-1 ano-1 em eqCO2 de outros gases, além de fixar o C na fitomassa, gerando um ativo ambiental de 52,50 t ha-1 ano-1 de eqCO2. Ao somar-se o total da fixação, mais a redução que deixará de ser emitida, a mitigação total será de 66,03 t ha-1 ano-1 de eqCO2.
Referência(s)