Acúmulo de nitrato em alface em função da adubação, horário de colheita e tempo de armazenamento
2006; Associação Brasileira de Olericultura; Volume: 24; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-05362006000100013
ISSN1806-9991
AutoresCaroline MV Turazi, Ana Maria Resende Junqueira, Sebastião Alberto de Oliveira, Luiz Antônio Borgo,
Tópico(s)Soil Management and Crop Yield
ResumoO experimento foi conduzido na Fazenda Água Limpa, UnB em Brasília, de janeiro a março de 2004, com o objetivo de avaliar o acúmulo de nitrato em alface, cv. Verônica, sob cultivo protegido, em função da adubação, horário de colheita e tempo de armazenamento (8ºC). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 4 x 4, em quatro repetições. Os cinco tratamentos de adubação foram: 1,5 kg m-2 de cama-de-frango (T1); 3,0 kg m-2 de esterco bovino (T2); mineral, de acordo com a análise química do solo - M (T3); M acrescida de 1,5 kg m-2 de cama-de-frango (T4) e M acrescida de 3,0 kg m-2 de esterco bovino (T5). Os horários de colheita foram 7; 11; 15 e 18 horas, e os períodos de armazenamento foram 0; 3; 5 e 7 dias. Os tratamentos T1 e T4 resultaram em plantas com os maiores teores de nitrato foliar, 1240,12 e 1303,66 mg NaNO3 kg-1, respectivamente; enquanto T2 resultou no menor acúmulo de nitrato, 547,26 mg NaNO3 kg-1. Porém, quando o esterco bovino foi associado ao adubo mineral (T5), ocorreu um aumento de 2,18 vezes no teor de nitrato foliar (1195,25 mg NaNO3 kg-1). Plantas colhidas às 7 horas apresentaram os menores teores de nitrato, sugerindo ser este o melhor horário para colheita da alface no Distrito Federal. O armazenamento proporcionou uma redução de 29,3% no teor de nitrato ao longo de 7 dias.
Referência(s)