Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estenose subaórtica associada a comunicação interventricular perimembranosa: acompanhamento clínico de 36 pacientes

2005; Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); Volume: 84; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0066-782x2005000200002

ISSN

1678-4170

Autores

Maria da Glória Cruvinel Horta, Carlos Alberto Franco Faria, Dilermando Fazito de Rezende, Tereza Lúcia de Melo Masci, Cathia Costa C. Rabelo, Tamara Katina, Marly de Oliveira, Luciana Paulino Oliveira,

Tópico(s)

Coronary Artery Anomalies

Resumo

OBJETIVO: Estudar o comportamento clínico da estenose subaórtica associada a comunicação interventricular perimembranosa. MÉTODOS: Foram acompanhadas, de janeiro 1979 a junho 2000, quanto às características anatômicas, caráter evolutivo e eventos clínicos, 36 crianças com comunicação interventricular perimembranosa e estenose subaórtica fixa. RESULTADOS: A idade de diagnóstico da estenose subaórtica fixa variou de seis meses a 170 meses, sendo abaixo de 1 ano apenas em duas crianças. Quanto ao sexo a distribuição foi de 2:1 com grande predomínio do masculino. A comunicação interventricular era de tamanho pequeno em 61,00% dos casos, médio em 30,56% e grande em 8,40%, apresentando diminuição do tamanho da comunicação durante o acompanhamento em 30,56% (11 casos). Em todos os pacientes a estenose subaórtica era fixa, em membrana. Durante o tempo de acompanhamento, 23 pacientes apresentaram progressão da estenose. Foi realizado tratamento cirúrgico em 21 casos, sendo um paciente reoperado por reestenose. Endocardite bacteriana ocorreu em dois casos, um deles faleceu. CONCLUSÃO: A estenose subaórtica ocorre na história natural da comunicação interventricular geralmente após o 1º ano de vida, apresentando caráter progressivo e necessitando de cirurgia na maioria dos casos.

Referência(s)