
Revascularização miocárdica com enxerto composto de artéria torácica interna esquerda em Y: análise de fluxo sangüíneo
2004; Brazilian Society of Cardiovascular Surgery; Volume: 19; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-76382004000100003
ISSN1678-9741
AutoresJosé Glauco Lobo Filho, Maria Cláudia de Azevedo Leitão, Heraldo Guedis Lobo Filho, André Albuquerque da Silva, João José Aquino Machado, Antonio J. Forte, Mauro Paes Leme de Sá, Eduardo Sérgio Bastos, Henrique Murad,
Tópico(s)Cardiac Structural Anomalies and Repair
ResumoOBJETIVO: Verificar o comportamento do fluxo sangüíneo na artéria torácica interna esquerda (ATIE), quando utilizada para revascularizar a artéria interventricular anterior (AIA) e mais um ramo do sistema coronariano esquerdo (SCE). MÉTODO: No presente estudo, compara-se o fluxo obtido pela ecocardiografia Doppler na ATIE, em repouso e sob estresse com dobutamina, em dois grupos de 20 pacientes cada. No grupo A, foi utilizado enxerto pediculado de ATIE anastomosada unicamente à AIA. No grupo B, a ATIE revasculariza a AIA, e um enxerto de veia safena magna, anastomosado em "Y" à ATIE, revasculariza outro ramo do SCE. O estudo angiográfico demonstrou patência de todos os enxertos em ambos os grupos. Na avaliação pela ecocardiografia Doppler foram realizadas as seguintes medidas: débitos sistólico (DS), diastólico e total, razão entre o débito total em estresse pelo débito total em repouso (DTE/DTR), velocidades de pico sistólico (VPS) e diastólico e razão entre essas velocidades. RESULTADOS: Todos os parâmetros analisados apresentaram diferença estatisticamente significativa, com exceção do DS, DTE/DTR e VPS. CONCLUSÃO: Nas condições e métodos usados neste estudo, pode-se inferir que o fluxo sangüíneo na ATIE no enxerto composto (Grupo B) é maior que no enxerto simples (Grupo A), o que demonstra a grande capacidade da ATIE em adaptar-se à demanda de fluxo.
Referência(s)