
Avaliação da ação da Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) na cicatrização de feridas cirúrgicas em bexiga de ratos
2006; Sociedade Brasileira Para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia; Volume: 21; Issue: suppl 2 Linguagem: Português
10.1590/s0102-86502006000800008
ISSN1678-2674
AutoresPeriguari Luiz Holanda de Lucena, Jurandir Marcondes Ribas-Filho, Marcelo Mazza, Nicolau Gregori Czeczko, Ulrich A. Dietz, Mario Adolfo Correa Neto, Gilberto Simeone Henriques, Orlando José dos Santos, Alvaro Ceschin, Edilson Schwansee Thiele,
Tópico(s)Phytochemistry Medicinal Plant Applications
ResumoOBJETIVO: Avaliar a ação cicatrizante do extrato hidroalcoólico da aroeira em bexigas de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos machos da linhagem Wistar, divididos em dois grupos de 20, denominados grupo aroeira (GA) e grupo controle (GC). Todos foram submetidos à incisão abdominal mediana com cistotomia de 1 cm, seguida de cistorrafia em plano único com pontos separados de poliglactina 910 5-0 (Vicryl®). Após este procedimento, nos animais GA injetou-se 100mg por quilo de peso de extrato hidroalcoólico da aroeira na cavidade peritoneal e nos GC injetou-se 1 ml por quilo de peso de solução salina a 0,9% . Cada grupo foi dividido em dois sub-grupos de 10 animais de acordo com a data da morte: sub-grupo A3 e C3, sacrificados no 3º dia pós-operatório e sub-grupo A7 e C7, sacrificados no 7º dia. A parede, a cavidade abdominal e a sutura da bexiga foram avaliadas macroscopicamente. Amostras de tecido da bexiga foram retiradas e analisadas histologicamente, utilizando a coloração de Hematoxilina-Eosina (HE) e tricrômio de Masson. RESULTADOS: Na análise macroscópica observou-se infecção na incisão cirúrgica em três ratos do GC e em um do GA, e aderências peritoneais em 29 ratos do GC controle e 17 no GA. A avaliação microscópica mostrou processo inflamatório agudo mais severo no 3° (p=0,045) e no 7° dia (p=0,002). Evidenciou-se ainda diferença estatística nos parâmetros utilizados para a avaliação histológica da cicatrização da bexiga nas variáveis colagenização (p = 0.001), reepitelização (p = 0,046) e neoformação (p = 0) nos subgrupos GC e GA no 3º dia e na variável neoformação vascular (p=0,001) no subgrupo do 7º dia. CONCLUSÃO: O uso de extrato hidroalcoólico de aroeira mostrou efeito cicatrizante favorável nas cistotomias em ratos.
Referência(s)