Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Negando o conexionismo: Notas Flanantes e Sábado à Noite ou como ficar à altura do risco do real

2009; Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Universidade de São Paulo; Volume: 36; Issue: 32 Linguagem: Português

10.11606/issn.2316-7114.sig.2009.68094

ISSN

2316-7114

Autores

Cezar Migliorin,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Discuto neste artigo as formas como alguns documentários contemporâneos brasileiros lidam com o que chamamos o risco do real, expressão do teórico e cineasta francês Jean Louis Comolli e largamente utilizada pela crítica para indicar o “lugar” em que o cineasta deveria se encontrar na sua relação com o real. Estar sob o risco do real aparece como a garantia de uma imagem compartilhada entre os “atores” de um documentário. Estar sob o risco do real é o paradigma do chamado documentário moderno e está incorporado à produção brasileira recente. Uma importante diversidade de formas e estilos, dispositivos e práticas aparecem nesta recente produção. Aqui desenvolvo a questão do risco do real em relação ao papel que o conexionismo passou a ter no capitalismo contemporâneo e o diálogo de dois documentários brasileiros, Sábado à noite (2007), de Ivo Lopes e de Notas Flanantes (2008) de Clarissa Campolina, com seus dispositivos e com os desafios da imagem contemporânea.

Referência(s)