Interleucina 6 e proteína c reativa no diagnóstico de sepse tardia no recém-nascido
2006; Brazilian Medical Association; Volume: 52; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0104-42302006000200016
ISSN1806-9282
AutoresMaria Esther Jurfest Rivero Ceccon, Flávio Adolfo Costa Vaz, E M A Diniz, Thelma Suely Okay,
Tópico(s)Neonatal Respiratory Health Research
ResumoOBJETIVO.Verificar a acurácia da interleucina 6 (IL-6) e da proteína C reativa (PCR) para o diagnóstico de sepse tardia no recém-nascido (RN).MÉTODOS.Trata-se de estudo de coorte prospectivo com 43 RNs internados com suspeita de sepse tardia na UTIN.Foram dosados no dia da suspeita diagnóstica (dia 0) e nos dias 1, 3 e 7 de evolução os níveis séricos da IL-6 e da PCR e calculado o melhor valor de coorte para o diagnóstico de sepse.Também foram calculados os índices de sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivo positivo e negativo (VPP, VPN) para cada um dos testes, assim como para a combinação entre eles.RESULTADOS.Os níveis séricos da IL-6 e da PCR estiveram acima do ponto de coorte nos RN com sepse e com sepse presumível com diferenças significantes entre ambos os grupos, nos quais a única diferença foi hemocultura positiva no primeiro.Foi possível afastar esse diagnóstico em seis RNs.Para o diagnóstico de sepse, a IL-6 obteve os melhores índices no dia da suspeita diagnóstica, dia 0 (S: 88,9%, E: 80%, VPP: 76,2%, VPN: 90,9%), seguida da proteína C reativa (S: 94%, E: 78,3%, VPP: 77,3%, VPN: 94,7%) 24 horas após.A combinação dos dois (IL 6/PCR) mostrou-se mais adequada para o diagnóstico precoce no dia 0 e até 24 horas de evolução com S e VPN de 100%.CONCLUSÃO.A combinação de IL6/PCR apresentou acurácia para o diagnóstico de sepse.A evolução destes testes ao longo dos dias refletiu a evolução clínica dos RN.
Referência(s)