Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Tratamento das estenoses esofágicas por dilatação endoscópica em crianças e adolescentes

2006; Elsevier BV; Volume: 82; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0021-75572006000200009

ISSN

1678-4782

Autores

Paulo Fernando Souto Bittencourt, Simone Diniz Carvalho, Alexandre Rodrígues Ferreira, Suzana Fonseca Oliveira Melo, Denise Oliveira Andrade, Paulo Pimenta Figueiredo Filho, Walton Albuquerque, Edivaldo Fraga Moreira, Francisco José Penna,

Tópico(s)

Esophageal and GI Pathology

Resumo

OBJETIVO: Avaliar as causas de estenose esofágica em pacientes pediátricos e a resposta ao tratamento por dilatação endoscópica nos diferentes grupos estudados. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos dados clínicos e endoscópicos de crianças e adolescentes com estenose esofágica tratadas por dilatação endoscópica entre julho de 1993 e janeiro de 2003. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 125 pacientes, com idade entre 1 mês e 16 anos. Houve predomínio das estenoses de causas cirúrgica (43,2%), cáustica (27,2%) e péptica (21,6%). O grupo com estenose esofágica cáustica necessitou de maior número de sessões de dilatação endoscópica. Cinco casos de perfuração esofágica e um caso de hemorragia foram observados como complicações do procedimento. Houve boa resposta ao tratamento endoscópico em 74,4% dos casos, com melhores resultados nos pacientes com estenose esofágica péptica. CONCLUSÕES: O tratamento endoscópico das estenoses esofágicas em crianças e adolescentes apresenta bons resultados e baixo índice de complicações. A estenose esofágica de etiologia cáustica é a de morbidade mais elevada e com necessidade de maior número de sessões de dilatação esofágica.

Referência(s)