
Soroprevalência e fatores de risco para a leptospirose em cães de Campina Grande, Paraíba
2005; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 57; Issue: suppl 2 Linguagem: Português
10.1590/s0102-09352005000800008
ISSN1678-4162
AutoresC.S.A. Batista, Clebert José Alves, Sérgio Santos de Azevêdo, Sílvio Arruda Vasconcellos, Zenáide Maria de Morais, Inácio José Clementino, Francisco Abel Lemos Alves, F. S. Lima, José O. Araújo Neto,
Tópico(s)Vector-borne infectious diseases
ResumoInvestigou-se a prevalência de leptospirose em cães da cidade de Campina Grande, PB, e realizou-se um estudo de fatores de risco para a infecção. Foram examinadas 285 amostras de soro sangüíneo de cães colhidas durante a campanha de vacinação anti-rábica animal, conduzida em setembro de 2003. O diagnóstico da leptospirose foi realizado pela técnica de soroaglutinação microscópica, utilizando-se uma coleção de 22 sorovares. Para a caracterização do sorovar mais provável, levou-se em conta a titulação e a freqüência. A prevalência encontrada foi de 21,4% (IC 95% = 16,8%-26,6%), com maior freqüência dos sorovares autumnalis (7,4%), copenhageni (6%) e canicola (2,1%). A análise de regressão logística multivariada mostrou que os fatores de risco para a leptospirose foram: idade superior a um ano (odds ratio = 3,00; P = 0,006), raça não definida (odds ratio = 4,02; P = 0,011) e ocorrência de enchentes (odds ratio = 2,32; P = 0,039).
Referência(s)