
Enraizamento de estacas de maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis).
2014; Volume: 42; Issue: 1 Linguagem: Português
10.15361/1984-5529.2014v42n1p68-73
ISSN1984-5529
AutoresCleiton Mateus Sousa, Bruno Moreira de Carvalho, Marcos Paulo dos Santos,
Tópico(s)Growth and nutrition in plants
ResumoO maracujazeiro esta entre as principais frutiferas cultivadas no Pais. Apesar da dormencia, desuniformidade na germinacao, segregacao genetica e perda da viabilidade, a multiplicacao desta frutifera ainda predomina por sementes. A estaquia permite superar essas dificuldades, produzindo mudas com excelente qualidade, em pequeno espaco fisico e em curto periodo. Sendo assim, avaliaram-se aplicacao de acido indolbutirico (AIB) e a presenca de folhas no enraizamento de estacas caulinares de maracujazeiro-doce ( Passiflora alata Curtis). As estacas foram preparadas a partir da porcao mediana dos ramos, de forma que cada uma apresentasse entre 10 e 15 cm de comprimento e quatro gemas. Foram utilizadas quatro concentracoes de AIB (0; 1.000; 2.000 e 4.000 mg L -1 ) e dois tipos de estacas, com ou sem folhas. Apos o preparo, a base das estacas foi mantida durante cinco segundos em solucao de auxina, nas concentracoes propostas, e, em seguida, cerca de 1/3 da estaca foi inserida no canteiro de propagacao. Avaliaram-se a brotacao (%), o enraizamento (%), as perdas (%), a formacao de calo (%), o numero de raizes por estaca e o comprimento medio das raizes. Nao houve interacao significativa entre concentracao de auxina e tipo de estacas para as variaveis avaliadas. A aplicacao de auxina nao favoreceu o enraizamento de estacas de maracuja-doce. Ja a presenca de folhas proporcionou 61,2% de enraizamento, enquanto, nas estacas sem folhas, houve apenas 7,9% de enraizamento. A propagacao vegetativa de maracujazeiro-doce pode ser realizada sem aplicacao de auxina, desde que sejam mantidas folhas nas estacas.
Referência(s)