Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Urolitíase em 76 cães

2012; Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA); Volume: 32; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0100-736x2012000300012

ISSN

1678-5150

Autores

Maria Andréia Inkelmann, Glaucia D. Kommers, María Elisa Trost, Claudio S.L. Barros, Rafael A. Fighera, Luiz Francisco Irigoyen, Isadora P. Siveira,

Tópico(s)

Veterinary Oncology Research

Resumo

Entre janeiro de 1990 e dezembro de 2010 foram necropsiados 4.872 cães no Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria (LPV-UFSM). Destes, 76 (1,6%) apresentaram urólitos em algum local do sistema urinário. O perfil epidemiológico dos cães afetados demonstrou o predomínio de machos (64,5%), adultos (52,6%) e com raça definida (56,6%). Sinais clínicos indicativos de urolitíase foram reportados em 30,3% dos casos e consistiram principalmente de hematúria, anúria, disúria e incontinência urinária. Os urólitos tiveram localização única ou múltipla e os locais anatômicos mais frequentemente acometimentos, em ordem decrescente de frequência, foram: bexiga, rim e uretra. Urolitíase ureteral não foi observada. Lesões secundárias à urolitíase foram observadas em aproximadamente 40% dos cães afetados; as mais prevalentes, em ordem decrescente de frequência, foram: cistite, obstrução uretral, hidroureter, hidronefrose, ruptura vesical (com uroperitônio) e pielonefrite. Em 25% dos cães afetados ocorreu morte espontânea ou eutanásia decorrente das lesões secundárias à urolitíase. Lesões extra-renais de uremia foram observadas em 11,8% dos casos.

Referência(s)