
Artéria torácica interna enxertada: patência e estado funcional em repouso e após dobutamina
2008; Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); Volume: 90; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0066-782x2008000100007
ISSN1678-4170
AutoresJosé Sebastião de Abreu, Tereza Cristina Pinheiro Diógenes, Andre Luis Abreu, José Erirtônio Façanha Barreto, José Maria Bonfim de Morais, Marília Esther Benevides de Abreu, Jorge Henrique Azevedo Pinto, José Nogueira Paes Júnior,
Tópico(s)Cardiac Structural Anomalies and Repair
ResumoFUNDAMENTO: A artéria torácica interna enxertada (ATIE) patente usualmente tem fração diastólica (FD)> 50% do fluxo. O estado funcional pode ser avaliado pelo índice de reserva coronariano (IRC). OBJETIVO: Avaliar, pela ecocardiografia e pelo Doppler em nível supraclavicular, a patência e o estado funcional da ATIE. MÉTODOS: Foram coletados prospectivamente e analisados os dados de 66 pacientes submetidos a ecocardiograma sob estresse com dobutamina (EED). O grupo I (GI) ocorreu com 49 ATIE sem estenose. No grupo II (GII) (10 ATIE) havia estenose significativa (> 50% e 50%, ocorreu em 49 ATIE (GI=40, GII=8 e GIII=1) no repouso e em 61 ATIE (GI=49, GII=10 e GIII=2) durante EED. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN) e acurácia foram, respectivamente, em repouso, 81%, 86% ,98%, 35 % e 82%; e no EED, 100%, 71%, 97%, 100% e 97%. As ATIE com FD>50% em repouso estavam patentes e as com FD 1,8, isso ocorreu em 42 ATIE (39 do GI, 2 do GII e 1 GIII), verificando-se sensibilidade = 79%; especificidade = 85,7%; VPP = 94%; VPN = 59%; e acurácia = 80,9%. O IRC no GI foi maior (p=0,02) que em GII e GIII. CONCLUSÃO: Em nosso estudo, a avaliação não-invasiva da ATIE foi efetiva para verificar patência e estado funcional.
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