Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Órgãos vitais e trato gastrintestinal de vacas de descarte mestiças Charolês x Nelore abatidas com pesos distintos

2007; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 36; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982007000200020

ISSN

1806-9290

Autores

Fernando Kuss, João Restle, Ivan Luiz Brondani, Paulo Santana Pacheco, Magali Floriano da Silveira, Raul Dirceu Pazdiora, Ian Machado Cezimbra,

Tópico(s)

Effects of Environmental Stressors on Livestock

Resumo

Objetivou-se estudar o desenvolvimento dos órgãos vitais e do trato gastrintestinal de vacas de descarte mestiças provenientes da segunda (G2 - 3/4Charolês (C) 1/4Nelore (N) e 3/4NC) e terceira geração (G3 - 5/8CN e 5/8NC) do cruzamento rotativo Charolês × Nelore terminadas em confinamento e abatidas com 465 (T465), 507 (T507) ou 566 kg (T566). Os animais apresentaram, em média, ao início do confinamento, 8,5 anos, 388,6 kg e 2,35 pontos de escore corporal. A dieta, com relação volumoso:concentrado de 48:52, continha 12,5% de PB e 2,99 Mcal de ED/kg de MS. Entre os órgãos, o fígado apresentou maior desenvolvimento. O pulmão e o baço desenvolveram até os animais atingirem 507 kg, reduzindo aos 566 kg. O aumento do peso de abate conferiu menor participação relativa do conjunto dos órgãos vitais e trato gastrintestinal no peso vivo e no corpo vazio. Animais da terceira geração do cruzamento rotativo Charolês × Nelore apresentaram maior peso de rúmen-retículo e estômago (14,29 vs 12,30 kg e 24,43 vs 22,28 kg, respectivamente) em relação àqueles da segunda geração. Entretanto, quando o peso dos órgãos foi corrigido para peso vivo e peso de corpo vazio, somente o rúmen-retículo foi maior na terceira geração. Maior participação de sangue Charolês no genótipo conferiu maior volume de sangue, desenvolvimento dos pulmões e do conjunto dos órgãos vitais em relação ao corpo vazio.

Referência(s)
Altmetric
PlumX