
Componente epifítico vascular de um fragmento florestal urbano, município de Criciúma, Santa Catarina, Brasil
2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 26; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5007/2175-7925.2013v26n2p33
ISSN2175-7925
AutoresVanilde Citadini‐Zanette, Lislaine Cardoso de Oliveira, Peterson Teodoro Padilha, Emilaine Biava Dalmolin, Telma Elyta Vilhalba Azeredo,
Tópico(s)Plant Diversity and Evolution
ResumoEste estudo teve por objetivo realizar um levantamento florístico e fitossociológico, bem como analisar a distribuição espacial do componente epifítico vascular em um fragmento florestal em área urbana pertencente à floresta ombrófila densa submontana no município de Criciúma-SC. Adicionalmente, informações sobre os grupos ecológicos das espécies epifíticas e as estratégias de polinização e de dispersão também foram apresentadas. Foram amostradas 60 árvores como forófitos com DAP ≥ 10 cm, pelo método de pontos quadrantes centrados, e foi utilizado o método expedito por caminhamento para registrar as espécies epifíticas não amostradas nos forófitos pelo método fitossociológico. A frequência foi avaliada com base na ocorrência dos epífitos nos forófitos e nos segmentos fuste e copa. Foi registrada a presença dos epífitos nos forófitos nos segmentos fuste e copa. Foram encontradas 65 espécies distribuídas em 39 gêneros e em 14 famílias, das quais 49 foram amostradas no levantamento fitossociológico e as demais no levantamento por caminhamento. Bromeliaceae apresentou a maior riqueza, seguida de Orchidaceae e Cactaceae. Tillandsia recurvata (L.) L. foi citada pela primeira vez no sul do estado. A diversidade específica foi estimada em H’ = 3,33 e a equabilidade (E) foi igual a 0,86. O grupo ecológico dos holoepífitos foi o mais representativo na área de estudo. Entomofilia e anemocoria foram as estratégias predominantes para polinização e dispersão, respectivamente. No levantamento fitossociológico, o número de espécies epifíticas nos forófitos variou de 0 a 21. Os maiores valores de importância foram os relativos à Rhipsalis teres (Vell.) Steud. e Microgramma vacciniifolia (Langsd. & Fisch.) Copel.
Referência(s)