Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Controle de qualidade e artefatos em mamografia

2005; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 38; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0100-39842005000400012

ISSN

1678-7099

Autores

Flávio Augusto Ataliba Caldas, Hellen Luiza Vilela Ribeiro Isa, Andréa Cristina Trippia, Ana Carolina Ferraz Peloso Jorge Bíscaro, Elizabete Custódio Corrêa Souza, Luciana Martins Tajara,

Tópico(s)

Breast Cancer Treatment Studies

Resumo

A mamografia, na atualidade, é o método mais efetivo de diagnóstico precoce do câncer de mama. Um exame com alto padrão de qualidade pode visualizar, em 85% a 90% dos casos, um tumor com mais de dois anos de antecedência de ocorrer acometimento ganglionar, em mulheres com mais de 50 anos de idade. A diferença radiográfica entre o tecido normal e o doente é extremamente tênue, logo, a alta qualidade do exame é indispensável para alcançar resolução de alto contraste que permita essa diferenciação. Para alcançar alto padrão é imperativo que o exame mamográfico siga protocolos rígidos e pré-estabelecidos. Os artefatos são defeitos no processamento do filme que comprometem o resultado final da imagem, podendo resultar em informações perdidas ou mascaradas. Há numerosos tipos de artefatos derivados de diversas fontes na aquisição da imagem, como o processador, o desempenho do técnico de radiologia, o mamógrafo ou o paciente, todos resultando na degradação da imagem obtida. O presente artigo tem o objetivo de revisar métodos eficazes no controle de qualidade do exame mamográfico e analisar os artefatos mais importantes na prática diária, com ilustrações e dicas de como evitá-los.

Referência(s)
Altmetric
PlumX