Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Betametasona e extrato aquoso de Arctium lappa no tratamento da angiostrongilíase

2008; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 41; Issue: 6 Linguagem: Português

10.1590/s0037-86822008000600018

ISSN

1678-9849

Autores

Camila Argenta Fante, Solange Dieterish, Rubens Rodriguez,

Tópico(s)

Mollusks and Parasites Studies

Resumo

Angiostrongylus costaricensis é um parasita que causa angiostrongilíase abdominal em humanos, seu tratamento inclui o uso de antiinflamatórios apesar da falta de estudos que justifiquem esta conduta. O objetivo deste artigo é avaliar o efeito da betametasona e da Arctium lappa na evolução de lesões intestinais induzidas pelo parasita. Utilizou-se camundongos Swiss, machos, adultos, distribuídos em 4 grupos: infectados tratados com betametasona; com Arctium lappa; não tratados e grupo controle. Os tratamentos iniciaram no 15º dia de infecção e permaneceram por 15 dias. Infiltrado eosinofílico e granuloma foram avaliados (1-leve; 2-moderado; 3-severo). A betametasona permitiu a evolução das lesões para formas mais graves, enquanto o extrato não interferiu na progressão da patologia. As substâncias empregadas não mostraram eficácia na proteção das lesões induzidas pelo Angiostrongylus costaricensis em camundongos. Estes achados desmotivam o uso de betametasona e Arctium lappa em humanos acometidos por angiostrongilíase abdominal.

Referência(s)