Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Salga de queijo tipo Minas por impregnação a vácuo

2005; Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos; Volume: 25; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0101-20612005000300016

ISSN

1678-457X

Autores

Luciana C. Hofmeister, José Antonio Ribeiro de Souza, José Carlos Cunha Petrus, João Borges Laurindo,

Tópico(s)

Culinary Culture and Tourism

Resumo

Estudou-se o uso da impregnação a vácuo (IV) para a salga de queijo tipo Minas, utilizando-se uma câmara hermética, na qual amostras de queijos (cilíndricos, com massa de 500g e dimensões de 120mm de raio por 60mm de altura) foram imersas em solução de salmoura com 22% em massa de NaCl. Os ensaios foram realizados após a etapa de enformagem e prensagem, para facilitar a reprodutibilidade estrutural dos queijos. Utilizou-se vácuo de 85,3kPa (Pabsoluta =16kPa), aplicado intermitentemente, intercalado com a recuperação da pressão atmosférica na câmara. Após períodos pré-estabelecidos, a câmara foi aberta e os queijos foram pesados e secionados, de modo a permitir a determinação da distribuição de sal no interior dos mesmos pelo método de Mohr. A salga por IV permitiu a obtenção de queijos com 1,6% em massa de sal em 15 minutos, contra 2,5 horas da salga convencional. Além disso, a distribuição de sal nos queijos salgados por IV foi mais homogênea do que nos queijos salgados por imersão em salmoura a pressão atmosférica. Esses resultados indicaram que a salga de queijos tipo Minas por IV pode ser uma boa alternativa de processamento, tanto do ponto de vista econômico como tecnológico.

Referência(s)