Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Transplante de fígado: indicação e sobrevida

2002; Sociedade Brasileira Para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia; Volume: 17; Issue: suppl 3 Linguagem: Português

10.1590/s0102-86502002000900018

ISSN

1678-2674

Autores

Orlando de Castro e Silva, Ajith Kumar Sankarankutty, Gustavo R. Oliveira, Eduardo Garcia Pacheco, Fernando Silva Ramalho, Karina Dal Sasso Mendes, Eduardo de Souza Tolentino, Ênio David Mente, Alex Viana C. França, Ana L.C. Martinelli,

Tópico(s)

Liver Disease Diagnosis and Treatment

Resumo

O sucesso dos transplantes de fígado certamente seria comprometido se a avaliação pré-operatória dos pacientes não fosse realizada de forma adequada. Isto se justifica devido ao reconhecimento de que o sucesso da cirurgia depende, em princípio, do diagnóstico da doença de base, da determinação de sua extensão e do grau de repercussão sistêmica. No final das décadas de setenta a noventa os progressos da hepatologia na identificação das hepatites virais e no manejo da ascite e da síndrome hepatorrenal melhoraram sobremaneira a expectativa de vida do doente portador de doença hepática crônica. Mas, sem dúvida o transplante ortotópico do fígado (TOF) foi o espetacular avanço da hepatologia moderna. Atualmente o transplante é um tratamento eficaz das hepatopatias crônicas, e o índice de sobrevivência global aos 3 anos é ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicada nos casos terminais, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses. Neste artigo, os autores comentam aspectos do TOF, relacionados à indicação e a sobrevida.

Referência(s)