Ocorrência de micotoxinas e características físico-químicas em farinhas comerciais
1999; Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos; Volume: 19; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0101-20611999000200012
ISSN1678-457X
AutoresAna Paula Vieira, Eliana Badiale–Furlong, Maria Lídia Mariano OLIVEIRA,
Tópico(s)Potato Plant Research
ResumoAs farinhas que são freqüentemente utilizadas em preparos industriais e domésticos de alimentos, podem vir a ser um bom veículo para contaminantes de vários tipos, inclusive as micotoxinas que por ventura não sejam eliminadas durante a moagem. Com o objetivo de avaliar a qualidade das farinhas de trigo (especial, comum, integral) e farinhas de centeio comercializadas na região sul do Rio Grande do Sul, nos anos de 1995 e 1996, foram determinadas a composição química e ocorrência de micotoxinas: aflatoxina B1, B2, G1, G2; ocratoxina A e zearalenona. A caracterização físico-química mostrou que 27% das farinhas comercializadas como especiais não se adequariam aos níveis recomendados pela legislação brasileira. O teste estatístico de contraste (SANEST), indicou que o conteúdo de cinzas pode explicar a presença de micotoxinas nas farinhas. As micotoxinas detectadas foram ocratoxina A e zearalenona, nos níveis de 12 e 53 m g.kg-1 respectivamente.
Referência(s)