Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Prevalência de interações medicamentosas em unidades de terapia intensiva no Brasil

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 26; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0103-21002013000200008

ISSN

1982-0194

Autores

Rhanna Emanuela Fontenele Lima de Carvalho, Adriano Max Moreira Reis, Leila Márcia Pereira de Faria, Karine Santana de Azevedo Zago, Sílvia Helena De Bortoli Cassiani,

Tópico(s)

Pharmacovigilance and Adverse Drug Reactions

Resumo

OBJETIVO: Determinar a prevalência de interações medicamentosas em unidades de terapia intensiva e analisar a significância clínica das interações identificadas. MÉTODOS: Estudo multicêntrico, transversal e retrospectivo desenvolvido com 1124 pacientes em sete unidades de terapia intensiva (UTI) de hospitais de ensino no Brasil. As informações sobre os medicamentos administrados com 24 horas e 120 horas de internação foram obtidas nas prescrições. RESULTADOS: Em 24 horas 70,6% dos pacientes apresentaram pelo menos uma interação medicamentosa. O número de interações medicamentosas detectadas em 24 horas foi 2299 e em 120 horas foi 2619. Midazolam, fentanil, fenitoína e omeprazol foram os fármacos com maior frequência de interações medicamentosas. CONCLUSÃO: Nesta amostra, interações medicamentosas moderadas e graves foram mais prevalentes. Diante desses resultados, todas as ações dos profissionais de saúde que prestam assistência ao paciente devem ser integradas visando identificar e prevenir possíveis eventos a medicamentos.

Referência(s)