
Tratamento dos aneurismas da aorta descendente por endoprótese (tromba de elefante)
1989; Brazilian Society of Cardiovascular Surgery; Volume: 4; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0102-76381989000300002
ISSN1678-9741
AutoresHonório Palma, João Alessio Juliano, Ruy Guilherme Rodrigues Cal, Dirceu Rodrigues Almeida, Luiz Hirotoshi Ota, Inês Abrantes Gianotti, José Carlos S Andrade, Ênio Buffolo,
Tópico(s)Coronary Artery Anomalies
ResumoOs aneurismas da aorta descendente ainda causam grande mortalidade e morbidade, apesar dos avanços da cirurgia cardiovascular moderna. Neste trabalho utilizamos, originalmente em nosso meio, uma técnica recente que consiste na inserção de uma prótese de Dacron intraluminar, suturada apenas em sua porção proximal, logo após a subclávia esquerda e que transpõe a zona do aneurisma, ficando solta no interior da aorta em sua porção distai (tromba de elefante). A operação é realizada com circulação extracorpórea, hipotermia profunda de 19ºC, com parada circulatória no tempo suficiente para a inserção da prótese e sutura da sua borda proximal. Desde maio de 1988, oito pacientes fizeram parte deste estudo, sendo que seis eram dissecções da aorta tipo B e dois casos, aneurismas verdadeiros. A simplicidade e rapidez do procedimento, assim como os resultados pós-operatórios obtidos nos animam a prosseguir e recomendar este tipo de alternativa tática, especialmente nas dissecções de aorta tipo B.
Referência(s)