
Influência da qualidade de luz e silício no crescimento in vitro de orquídeas nativas e híbridas
2011; Associação Brasileira de Olericultura; Volume: 29; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0102-05362011000300011
ISSN1806-9991
AutoresMoacir Pasqual, Joyce DR Soares, Filipe Almendagna Rodrigues, A. G. de Araújo, Roseneide R dos Santos,
Tópico(s)Geochemistry and Elemental Analysis
ResumoObjetivou-se avaliar a influência do ambiente de cultivo e de concentrações de silicato de cálcio no crescimento in vitro de uma espécie nativa de orquídea (Brassavola perrine) e de um híbrido [(Laelia cattleya Culminant "Tuilerie" x Laelia cattleya Sons Atout Rotunda) x Brassolaelia cattleya Startifire Moon Beach]. Plântulas oriundas de sementes germinadas in vitro com aproximadamente 0,5 cm de comprimento foram inoculadas em frascos com capacidade para 250 mL contendo 60 mL de meio de cultura MS, acrescido de silicato de cálcio (0; 0,5; 1,0 e 2,0 mg L-1) em ambientes de cultivo [natural (casa de vegetação) e artificial (em sala de crescimento)], em todas as combinações possíveis. O meio de cultura teve seu pH ajustado para 5,8±0,1 e geleificado com 5,5 g L-1 de ágar antes do processo de autoclavagem a 121ºC e 1 atm por 20 minutos. Ao final de 150 dias foram realizadas avaliações biométricas e análises micromorfológicas (miscroscopia de varredura) nas plântulas. Maior crescimento foi obtido com a utilização de 2,0 mg L-1 e 1,0 mg L-1 de silicato de cálcio para o híbrido e espécie nativa, respectivamente, em sala de crescimento. As orquídeas em estudo são espécies anfiestomáticas, com estômatos do tipo tetracítico (híbrida) e anomocítico (nativa). A presença do silício na estrutura foliar proporcionou o correto desenvolvimento (ausência de deformações estruturais) de plântulas de orquídeas.
Referência(s)