Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Interposição jejunal após gastrectomia total radical por adenocarcinoma gástrico

1998; Brazilian College of Surgeons; Volume: 25; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0100-69911998000200002

ISSN

1809-4546

Autores

Luiz Gonzaga Pimenta, Alcino Lázaro da Silva, Tarcizo Afonso Nunes, Cássio Andrade Cintra, Marcelo Rausch, Mário Gissoni De Carvalho, Sérgio Alexandre da Conceição,

Tópico(s)

Metastasis and carcinoma case studies

Resumo

Realizamos um estudo retrospectivo do tratamento cirúrgico do adenocarcinoma gástrico por uma gastrectomia total radical, com reconstrução do trânsito esofagoduodenal pela interposição de uma alça jejunal pediculada. Revisão de trabalhos nacionais e estrangeiros relacionados ao tratamento do adenocarcinoma gástrico pela gastrectomia total radical. De acordo com a operabilidade relacionada ao paciente e à ressecabilidade, à lesão primária e sua evolução, 126 pacientes foram submetidos à interposição de um segmento de alça jejunal após gastrectomia total radical. Ressecção oncológica total do estômago e sistematizada reconstrução técnica do reservatório gástrico e do trânsito esofagoduodenal. Nossos casos evoluíram de maneira satisfatória, não fugindo daqueles estudados na literatura. Ênfase especial foi dada ao procedimento técnico, mais anatômico e muito mais funcional, restituindo ao operado um neoestômago e um trânsito esôfago-intestinal através do duodeno. A interposição de uma alça jejunal pediculada entre o esôfago terminal e a segunda porção do duodeno age como neo-reservatório gástrico. Evita o refluxo esofágico e direciona o bolo alimentar para o delgado através do duodeno, trânsito anatômico e funcional capaz de proporcionar melhor qualidade de vida ao gastrectomizado total.

Referência(s)