Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Felicidade adjetivada: polifonia conceitual, imperativo social

2014; Intercom; Volume: 37; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s1809-58442014000100011

ISSN

1980-3508

Autores

Jôse Fogaça, Clotilde Pérez,

Tópico(s)

Media and Communication Studies

Resumo

Há bastante tempo, observa-se a intensificação da utilização da felicidade como argumento em campanhas publicitárias e posicionamentos estratégicos de diversas marcas. O fenômeno não é homogêneo, pois a representação de felicidade adquire distintas formas e aponta para sentidos diversos e assim, algumas questões emergem com força, as quais buscamos compreender por meio de pesquisa teórica e de análise semiótica de campanhas. O presente estudo visa iniciar uma discussão sobre o tema felicidade em três frentes: a construção conceitual de felicidade ao longo do desenvolvimento da sociedade de consumo; a possível diferenciação conceitual de felicidade para os distintos estratos sociais; e, por fim, a efetiva identificação e análise do conceito em campanhas publicitárias de marcas. A partir desse percurso foi possível identificar que a felicidade é um mote publicitário que rompe com os limites sociais e que, assim como o contexto em que está circunscrita, funde-se e confunde-se em seus tantos sentidos.

Referência(s)