Artigo Acesso aberto

Estrutura da crosta no sudeste e centro-oeste do Brasil, usando função do receptor local: São Paulo

2004; Brazilian Society of Geophysics; Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0102-261x2004000200007

ISSN

1809-4511

Autores

George Sand França,

Tópico(s)

Reservoir Engineering and Simulation Methods

Resumo

RESUMO.O estudo da estrutura da crosta usando a func ¸ão do receptor é realizado com a onda P de telessismo que atinge a base da crosta, sob a estac ¸ão, com um ângulo próximo da vertical.Parte da energia da onda P é convertida em São refratar na descontinuidade da Moho (denominada onda Ps) e também em reflexões múltiplas.Através da deconvoluc ¸ão da componente horizontal pela vertical, obtém-se a func ¸ão do receptor, que apresenta um pico maior correspondente à P direta seguido por picos menores que as ondas Ps, as ondas convertidas e reverberadas na crosta.Foram analisadas um total de 24 estac ¸ões sobre o Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.Para realc ¸ar reflexões múltiplas, foi utilizado o empilhamento inclinado ponderado pela fase.A fase múltipla e a Ps permitem estimar a razão vp/vs em cada estac ¸ão Na Bacia do Paraná, a espessura média obtida é de 44 Km com razão vp/vs aumentando em direc ¸ão ao eixo da Bacia (de 1,71 para 1,77).Na Faixa Ribeira, a espessura média longe da crosta foi de 37 km e razão = 2,81.Próximo ao Cráton do São Francisco, a espessura média foi de 40 km e razão = 1,70, e na costa foi de 34 km e razão = 1,73.Na Faixa Brazilia e adjacencias, a crosta é mais heterogênia, com espessura variando de 32 a 42 km e razão variando de 1,68 a 1,88.Para cada região foram estimadas, de acordo com a razão vp/vs e velocidade da onda P, as prováveis composic ¸ões para a crosta inferior.

Referência(s)
Altmetric
PlumX