
Sm–Nd studies at Mina III gold deposit, Crixás greenstone belt, central Brazil: implications for the depositional age of the upper metasedimentary rocks and associated Au mineralization
2003; Elsevier BV; Volume: 16; Issue: 6 Linguagem: Inglês
10.1016/j.jsames.2003.07.001
ISSN1873-0647
AutoresPaulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes, Márcio Martins Pimentel, Roberto Ventura Santos, Sérgio Luiz Junges,
Tópico(s)Geochemistry and Geologic Mapping
ResumoThe Crixás greenstone belt, central Brazil, is a volcanosedimentary sequence comprised of ultramafic and mafic metavolcanic rocks at the base and detrital and chemical metasedimentary rocks at the top. The sequence is part of the Archean sialic block exposed in the central part of the Neoproterozoic Brası́lia belt and therefore is strongly affected by the Brasiliano orogeny. Important gold deposits, such as Mina III, are mainly associated with carbonaceous and Fe- and Al-rich metasedimentary rocks of the upper unit. Sm–Nd isochron data for the basal metakomatiites and metabasalts indicate an age of 3.00±0.07 Ga. However, Nd isotopes for the upper metasedimentary rocks show TDM model ages of mostly 2.33–2.49 Ga, which indicates that neither they nor the associated Au mineralization are Archean. Also, garnet whole-rock dating for a Au-bearing chlorite–garnet schist yields an age of 505±7 Ma, suggesting that the mineralization is Neoproterozoic. The Nd model ages suggest that the metasedimentary sequence of Crixás represents a thrust sheet of Proterozoic rocks emplaced over the Archean terrains during the Neoproterozoic Brasiliano orogeny. O greenstone belt de Crixás, Brasil Central, é uma seqüência vulcano-sedimentar constituı́da, na base, por rochas metavulcânicas ultramáficas e máficas e, no topo, por rochas metassedimentares detrı́ticas e quı́micas. A seqüência é parte do bloco siálico arqueano exposto na região central da Faixa Brası́lia, de idade Neoproterozóica, e foi, portanto, fortemente retrabalhada pela orogenia Brasiliana. Importantes depósitos aurı́feros, como a Mina III, estão associados a rochas metassedimentares carbonosas e ricas em Fe e Al da unidade de topo. Dados Sm–Nd de metakomatiitos e metabasaltos da unidade basal indicaram idade de 3.00±0.07 Ga. Entretanto, as idades modelo TDM de rochas metassedimentares do topo situam-se predominantemente entre 2.33 e 2.49 Ga, demonstrando que as mesmas, assim como a mineralização, não são arqueanas. Adicionalmente, uma isócrona Sm–Nd construı́da para granada e rocha total de clorita-granada xisto, hospedeiro da mineralização, forneceu idade de 505±7 Ma, sugerindo idade neoproterozóica para a mineralização. As idades modelo das rochas metassedimentares de topo sugerem que as mesmas sejam parte de uma ou mais lâminas de cavalgamento formadas por rochas supracrustais Proterozóicas posicionadas tectonicamente sobre os terrenos arqueanos, provavelmente durante a orogenia Brasiliana.
Referência(s)