
Tendência dos acidentes de trânsito em Campinas, São Paulo, Brasil: importância crescente dos motociclistas
2012; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2012000100005
ISSN1678-4464
AutoresLetícia Marín‐Léon, Ana Paula Belon, Marilisa Berti de Azevedo Barros, Solange Duarte de Mattos Almeida, Maria Cristina Restitutti,
Tópico(s)Urban Transport and Accessibility
ResumoCom o objetivo de descrever a tendência de ocorrência de acidentes de trânsito, sua mortalidade, tipo de veículo envolvido, tamanho da frota e perfil das vítimas em Campinas, São Paulo, Brasil, entre 1995 e 2008, foram estimadas taxas de motorização e ocorrência de acidentes, letalidade, mortalidade proporcional, taxas de mortalidade e razões entre taxas. A frota de motocicletas cresceu 241%. Apesar da queda da letalidade dos acidentes de ocupantes de motos entre 2000 e 2008, esta categoria representou 49,3% do total de acidentes fatais em vias públicas em 2008. As motos foram responsáveis pelas maiores taxas de atropelamento (66,7 atropelados/mil acidentes) e de atropelamentos seguidos de morte (4 óbitos/mil acidentes). Os homens mantiveram risco de morrer no trânsito muito superior ao das mulheres. Nos atropelamentos, predominaram elevadas taxas de mortalidade em idosos; entre os ocupantes de veículos, os mais atingidos foram os de 15 a 29 anos. Na faixa de 15 a 39 anos, entre 2006 e 2008, quase 80% eram ocupantes de moto. Ações pluri-institucionais devem priorizar a prevenção de acidentes entre motociclistas.
Referência(s)