
Educação inclusiva: para todos ou para cada um? Alguns paradoxos (in)convenientes
2010; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0103-73072010000100011
ISSN1980-6248
AutoresKelly Cristina Brandão da Silva,
Tópico(s)Philosophy, Sociology, Political Theory
ResumoA educação inclusiva realmente instala um novo paradigma? Em um movimento para mascarar e recobrir a experiência de ambivalência e mal-estar suscitada pelo estranho, percebe-se uma tentativa de naturalizar as diferenças dos alunos com necessidades educativas especiais e enquadrá-los em categorias ordenadoras previamente estabelecidas, que pressupõem uma descrição detalhada e refinada, em um movimento classificatório que tende ao infinito. Os apelos contemporâneos ao individualismo e ao consumismo estão impregnados no discurso da educação inclusiva, perceptíveis na exacerbação do poder do especialista, na preocupação com a eficácia da educação e no excesso (de informações, de técnicas e de saberes).
Referência(s)