
A influência da mortalidade por causas externas no desenvolvimento humano na Faixa de Fronteira brasileira
2012; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2012000100022
ISSN1678-4464
AutoresJosé Marcelo de Castro, A. L. Rodrigues,
Tópico(s)Migration, Racism, and Human Rights
ResumoNeste artigo estima-se a influência de óbitos por causas externas no desenvolvimento na Faixa de Fronteira Brasileira, mensurado pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), entre 2000 e 2005. Os dados obtidos em órgão oficiais do Brasil foram combinados por meio da metodologia definida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, revelando a situação do IDH nas condições de fato. Subsequentemente, foram desconsiderados os óbitos por causas externas para estimar sua influência no índice, recalculando-se a expectativa de vida utilizando a técnica de causas competitivas. Observou-se que o IDH nas condições de fato apresenta um gradual aumento no sentido Norte-Sul, com as regiões mais desenvolvidas concentrando-se no Sul, o que se apresenta em concordância com outros estudos que utilizam outros conjuntos de indicadores socioeconômicos. Ao desconsiderar os óbitos por causas externas, os maiores ganhos foram apresentados nas regiões onde os IDH (nas condições de fato) eram menores e a magnitude dos ganhos reduziu-se em direção do Sul.
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