Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Paisagismo e modernidade na europa na década de 1920

2007; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Issue: 24 Linguagem: Português

10.11606/issn.2359-5361.v0i24p191-200

ISSN

2359-5361

Autores

Euler Sandeville Júnior, Maria Fernanda Derntl,

Tópico(s)

Architecture, Modernity, and Design

Resumo

Experiências formais realizadas a partir do final da Primeira Guerra deram novo impulso à reformulação das concepções então correntes para os jardins. Notamos algumas tendências contrastantes que coexistiam nessa época: uma, então dominante, representada por um ambiente profissional respondendo a uma demanda particular e do Estado, de caráter conservador e nacionalista, outras, de renovação, representadas por paisagistas e por arquitetos de alguma forma vinculados às vanguardas. O objetivo deste trabalho é destacar duas tendências modernizantes atuando na produção paisagística na Europa dos anos de 1920. Uma delas, desenvolvida por paisagistas e arquitetos, mostra forte influência do cubismo e do expressionismo, convergindo para o art déco, dotada de forte conotação decorativa. Gabriel Guevrekian e Robert Mallet-Stevens, são alguns dos representantes dessa tendência. Outra tendência modernizante deve-se à atuação de representantes do nascente movimento moderno em arquitetura, tanto em sua abordagem dos jardins como também nos conceitos que empregaram na criação de espaços externos. Entre a ampla gama de experiências nesse sentido, vêem-se as posturas bem diversas apresentadas por arquitetos como Le Corbusier e Erik Gunnar Asplund.

Referência(s)