Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Comparação do método Isostretching e cinesioterapia convencional no tratamento da lombalgia

2009; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA; Volume: 30; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5433/1679-0367.2009v30n1p83

ISSN

1679-0367

Autores

Henrique Durante, Elaine Cristine Lemes Mateus de Vasconcelos,

Tópico(s)

Musculoskeletal pain and rehabilitation

Resumo

A lombalgia, definida como processo doloroso da coluna lombar de origens variadas, pode ser tratada clinicamente por meio de várias técnicas fisioterapêuticas, incluindo o método Isostretching e a cinesioterapia convencional. O objetivo deste estudo foi comparar o método Isostretching e a cinesioterapia convencional no tratamento da dor e incapacidade provocados pela lombalgia. Para tanto, participaram deste estudo seis pacientes, do sexo feminino, com diagnóstico médico de lombalgia mecânica e idade média de 34,33 anos (DP=11,44). Para avaliação da incapacidade, foi utilizado o “Índice de Incapacidade de Oswestry” no início e fim do tratamento, e, para avaliação da dor, a escala visual analógica de dor no início e fim do tratamento. As pacientes foram divididas em dois grupos, composto de três pacientes cada, de tratamento individual durante 10 sessões, duas vezes por semana; o grupo A realizou nove posturas do método Isostretching, e o grupo B, alongamentos dos músculos dos membros inferiores e fortalecimento do músculo transverso abdominal. A análise estatística foi realizada por meio dos testes Komolgorov Smirnov, t de Student e Wilcoxon, com significância de 5%. A análise dos resultados demonstrou que houve diferença em relação a dor apenas no grupo A (p=0,0266), porém não houve diferenças entre os grupos (p=0,5), em relação a incapacidade ambos os grupos apresentaram melhora (p=0,0417 e p=0,0412, respectivamente), contudo não houve diferença entre os mesmos (p=0,25) . Portanto, o presente estudo concluiu que o método Isostretching não foi superior à cinesioterapia convencional no tratamento da lombalgia, sendo necessários novos estudos.

Referência(s)