Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Controle de qualidade interlaboratorial em imuno-histoquímica: citoceratinas e receptor de estrógeno como modelos

2004; Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; Volume: 40; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1676-24442004000300008

ISSN

1678-4774

Autores

Venâncio Avancini Ferreira Alves, Luciana de Oliveira Leandro, José Vassallo, Emílio M. Pereira, Cristina Takami Kanamura, Alda Wakamatsu, Raimunda Telma de Macêdo Santos, Suely Nonogaki,

Tópico(s)

Molecular Biology Techniques and Applications

Resumo

INTRODUÇÃO: O grande incremento do uso da imuno-histoquímica (IHQ) em numerosos laboratórios de anatomia patológica amplia o poder de resolução diagnóstica, mas traz certo grau de heterogeneidade de procedimentos e resultados. Seguindo recentes propostas da literatura internacional, participantes do Clube de IHQ da Sociedade Brasileira de Patologia desenvolvem ações de controle de qualidade, aplicando protocolos de sua rotina à pesquisa de antígenos que sirvam como indicadores de qualidade da reação. MATERIAL E MÉTODO: Um total de dez laboratórios participou das duas etapas deste estudo, cujos marcadores foram pancitoceratinas e receptores de estrógeno. Com lâminas controle recebidas dos laboratórios, cada participante efetuou a técnica de IHQ conforme sua prática diária, retornando as lâminas juntamente com o formulário de procedimento. A avaliação semiquantificada de 0 a 4 da intensidade da reação específica e de 0 a 3 da coloração de fundo e da qualidade da técnica histológica foram atribuídas individual e sigilosamente durante a projeção em data show em reunião do Clube de IHQ, gerando um escore final. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As variações na imunocoloração de citoceratinas e receptor de estrógeno não comprometeram sua detecção nas lâminas preparadas nos diversos laboratórios. Tais variações associaram-se à diversidade de sistemas de recuperação antigênica e de amplificação, resultando ora em imunopositividade menos intensa, ora em maior fundo. Outros estudos devem abordar questões de interpretação, incluindo-se critérios para semiquantificação.

Referência(s)