
O estigma da doença mental e as residências terapêuticas no município de Volta Redonda-RJ
2013; Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem; Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0104-07072013000200008
ISSN1980-265X
AutoresGizele da Conceição Soares Martins, María Angélica de Almeida Peres, Alexandra Medeiros Brito de Oliveira, Marluci Andrade Conceição Stipp, Antônio José de Almeida Filho,
Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoOs objetivos desta pesquisa são caracterizar o estigma vivenciado por portadores de transtorno mental e profissionais de saúde, durante o processo de implantação das Residências Terapêuticas; e analisar a atuação da equipe de enfermagem para a transposição destes obstáculos e implantação das mesmas. É uma pesquisa qualitativa de cunho histórico-social. As fontes primárias foram constituídas de documentos escritos e seis entrevistas. O referencial teórico para análise dos resultados foi o autor Erving Goffman. Observou-se que o estigma social resultou na resistência de alguns atores sociais para implantação e permanência das Residências Terapêuticas, tanto por parte dos moradores próximos as mesmas quanto para o aluguel destes imóveis. Também se evidenciou crise de identidade profissional. Concluiu-se que o enfermeiro teve papel fundamental ao interferir no processo de estigmatização ao portador de transtorno mental e aos profissionais de saúde mental, mostrando que a mudança na forma da assistência prestada seria uma inovação.
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