Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Desenvolvimento de porta-enxertos de pessegueiro obtidos de miniestacas, em duas épocas, e sistema de cultivo sem solo

2014; Sociedade Brasileira de Fruticultura; Volume: 36; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/0100-2945-424/13

ISSN

1806-9967

Autores

Zeni Fonseca Pinto Tomaz, Márcia Wulff Schuch, Roberta Maríns Nogueira Peil, Cari Rejane Fiss Timm,

Tópico(s)

Plant Physiology and Cultivation Studies

Resumo

A propagação vegetativa comercial de mudas de pessegueiro por estaquia no Brasil tem sido limitada por alguns fatores, como a falta de técnicas apropriadas de manejo do ambiente de propagação, além da dificuldade no manejo da nutrição e da sobrevivência das estacas pós-enraizamento. Objetivou-se com o presente estudo avaliar o crescimento e sobrevivência de porta-enxertos de pessegueiro clonados através da miniestaquia, em sistema de cultivo sem solo, obtidos em duas épocas. Conduziu-se o trabalho em casa de vegetação e estufa agrícola localizadas no Campo Didático e Experimental do Departamento de Fitotecnia, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/RS), no período de março - dezembro/2010 e novembro/2010 - maio/ 2011. O material vegetal utilizado para o enraizamento de miniestacas de pessegueiro foi obtido de ramos herbáceos de porta-enxertos de pessegueiro das cultivares Okinawa e Flordaguard. Miniestacas do porta-enxerto 'Flordaguard' obtidas no outono apresentaram maior porcentagem de sobrevivência quando transplantadas em sistema de cultivo sem solo. Miniestacas de porta-enxertos da cultivar Okinawa, obtidos no outono e na primavera, apresentam precocemente diâmetro adequado para a realização da enxertia. Os teores foliares de macronutrientes e micronutrientes seguiram uma ordem decrescente do pessegueiro, sendo N>K>Ca>Mg>P>S e Fe>Mn>B>Zn>Cu.

Referência(s)