
Efeito do parasitismo por Glyptapanteles muesebecki (Blanchard) no consumo e utilização do alimento por Pseudaletia sequax Franclemont
1998; SciELO; Volume: 27; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0301-80591998000200012
ISSN1981-5328
AutoresAugusta K. Doetzer, Luís A. Foerster,
Tópico(s)Silkworms and Sericulture Research
ResumoO consumo e a utilização do alimento em lagartas de Pseudaletia sequax Franclemont sadias e parasitadas por Glyptapanteles muesebecki (Blanchard) (Hymenoptera: Braconidae) foram avaliados em laboratório, utilizando-se folhas de capim quicuio (Pennisetumclandestinum). Lagartas parasitadas consumiram significativamente menos alimento que lagartas não parasitadas, embora o parasitismo tenha provocado um aumento na duração total do período de alimentação. Lagartas parasitadas que passaram por sete ínstares, pelo fato de terem dado origem a um número maior de parasitóides, consumiram significativamente mais alimento que lagartas com seis ínstares. Os valores encontrados para a taxa de consumo relativo (RCR), taxa metabólica relativa (RMR) e digestibilidade aproximada (AD) foram superiores em lagartas parasitadas. Por outro lado, a taxa de crescimento relativo (RGR) e os valores de eficiência de conversão do alimento ingerido (ECI) e digerido (ECD) em biomassa foram mais altos em lagartas não parasitadas. G. muesebecki regulou o crescimento e o desenvolvimento de P. sequax através do número de ovos depositados, visto que o número de pupas do parasitóide por lagarta foi positivamente correlacionado com o consumo total do alimento e o peso final do hospedeiro. O tempo de desenvolvimento ovo-larval do parasitóide também foi positivamente correlacionado com o número de parasitóides por lagarta.
Referência(s)