
Leaiid conchostracans from the uppermost Permian strata of the Paraná Basin, Brazil: Chronostratigraphic and paleobiogeographic implications
2009; Elsevier BV; Volume: 29; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1016/j.jsames.2009.03.006
ISSN1873-0647
AutoresLuis Gustavo Ferreira-Oliveira, Rosemarie Rohn,
Tópico(s)Evolution and Paleontology Studies
ResumoConchostracan fossils are abundant and relatively diversified in the Rio do Rasto Formation (Passa Dois Group, Paraná Basin, southern Brazil), but leaiids ('Leaia pruvosti' [Reed, F.R.C., 1929. Novos Phyllopodos Fósseis do Brasil. Boletim do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil 34, 2–16]) were previously found at only one locality of the formation in the northern Santa Catarina State. New specimens of the Family Leaiidae, collected from two outcrops in central Paraná State near the top of the formation, stimulated a revision of related taxa. Both the new and the previously known leaiids are herein assigned to Hemicycloleaia mitchelli [Etheridge Jr., R., 1892. On Leaia mitchelli Etheridge. Proceedings of the Linnean Society of New South Wales 7, 307–310] based on the presence of three carinae and subovate shape. This species was originally recorded in the upper Tatarian (Wuchiapingian, Late Permian) of Sydney Basin, eastern Australia and therefore corroborates the interpretation that the leaiid bearing strata of the Rio do Rasto Formation cannot be younger than Permian. H. mitchelli possibly was one of the most widespread, eurytopic and conservative Late Paleozoic conchostracans of Gondwana (although records from Africa, India and Antarctica must still be confirmed) and it was also found in the Tatarian of Russia. The sudden disappearance of leaiids after their apparent success is consistent with the hypothesis about the biotic crisis around the Permo-Triassic boundary. Conchostráceos fósseis são abundantes e relativamente diversificados na Formação Rio do Rasto (Grupo Passa Dois, Bacia do Paraná, sul do Brasil), porém leaiídeos ('Leaia pruvosti' [Reed, F.R.C., 1929. Novos Phyllopodos Fósseis do Brasil. Boletim do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil 34, 2–16]) foram anteriormente encontrados numa única localidade da formação no norte do Estado de Santa Catarina. Novos espécimes da Família Leaiidae, coletados em dois afloramentos no centro do Estado do Paraná, próximo ao topo da formação, estimularam a revisão dos táxons relacionados. Os novos leaiídeos e aqueles previamente conhecidos são aqui classificados como Hemicycloleaia mitchelli [Etheridge Jr., R., 1892. On Leaia mitchelli Etheridge. Proceedings of the Linnean Society of New South Wales 7, 307–310] de acordo com a presença de três carenas e a forma suboval das carapaças. Esta espécie era anteriormente conhecida no Tatariano superior (Wuchiapingiano, Permian Superior) da Bacia de Sydney, Australia oriental, e corrobora a interpretação de que os estratos com leaiídeos da Formação Rio do Rasto não podem ser mais jovens que o Permiano. H. mitchelli, também encontrada no Tatariano da Rússia, possivelmente foi um dos conchostráceos melhor distribuídos, mais euritópicos e conservadores do final do Paleozóico do Gondwana (sendo ainda necessário confirmar os registros da África, Índia e Antártica). O súbito desaparecimento dos leaiídeos após seu aparente sucesso é consistente com a hipótese de que uma grande crise biótica tenha ocorrido próximo ao limite permo-triássico.
Referência(s)